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História de coragem e prevenção: o relato de Márcia sobre o câncer de mama

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Encerrando o mês de outubro, em alusão ao tema “Outubro Rosa”, nessa sexta-feira, dia 31, o Instituto de Previdência Social de Sinop – Previ Sinop – reforça o compromisso com a promoção da saúde e a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Nesse contexto, a instituição recebeu Márcia Spinola Silva, paciente da rede municipal de saúde e sobrinha da segurada do Previ, Luzia Françoso, que compartilhou sua experiência como forma de orientação e incentivo a outras mulheres. Aos 49 anos, Márcia foi diagnosticada com câncer de mama após identificar alterações em seu corpo, demonstrando a importância do autoconhecimento e do acompanhamento médico regular para a detecção precoce da doença.

De acordo com Márcia,  a busca pela ajuda médica demorou e, após uma série de exames, recebeu a confirmação da doença: carcinoma ductal invasivo inflamatório na mama direita. “O médico me falou que teria que passar por quimioterapia, depois uma mastectomia, radioterapia e, posteriormente, caso eu desejasse, uma reconstrução mamária. O maior medo foi saber que eu perderia a mama. Mas, ao mesmo tempo, compreendi que o essencial era preservar a vida”, conta.

Atualmente em tratamento, Márcia já realizou seis das oito sessões de quimioterapia, com intervalos de 21 dias entre elas. Os efeitos colaterais, como náuseas, inchaço e fadiga, foram desafiadores, mas não a impediram de continuar com seus compromissos. “Decidi não deixar de fazer nada do que já fazia. Continuei trabalhando, estudando e mantendo a rotina, apenas ajustando quando necessário. Isso me ajudou a seguir firme.”

Ela ressalta que o apoio da família, dos amigos e da empresa onde trabalha foi fundamental para atravessar os momentos mais difíceis. “O suporte emocional faz toda a diferença. Quando a gente sente que não está sozinha, a força vem de dentro e de fora. No meu trabalho, sou pedagoga e geógrafa, eles compreenderam muito bem quando eu falei que não me ausentaria das atividades, apenas em algum momento que necessitasse”, comentou.

Durante o tratamento, Márcia também passou a olhar com mais atenção para o autocuidado e a alimentação. Ela adotou hábitos mais saudáveis, eliminou alimentos que causavam desconforto e reforçou a importância de práticas diárias que promovam o bem-estar. “Hoje entendo que cuidar da saúde vai muito além de tratar uma doença. É um compromisso com a vida.”

O alerta

Em sua fala, ela faz um apelo especial às mulheres, principalmente as mais jovens: “Não esperem chegar aos 40 anos para fazer os exames. É importante fazer o exame de  toque, façam o autoexame, insistam com seus médicos. A detecção precoce salva vidas”.
Ao ser questionada sobre as campanhas do Outubro Rosa, Márcia acredita que campanhas de prevenção são fundamentais — e que a conscientização precisa ser constante, durante todo o ano. “Antes se falava mais no mês de outubro. Agora, felizmente, vemos essa conversa acontecer o tempo todo. Isso é muito importante, porque a prevenção precisa ser uma rotina”, avalia ela.

Mensagem

Ao final, ela deixa uma mensagem de esperança para todas as pessoas que enfrentam o câncer: “Não desistam da vida, dos projetos e dos sonhos. O tratamento é uma fase, não é para sempre. Depois dele, vem um novo florescer — com mais força, mais gratidão e mais amor pela vida”, disse.

O Previ Sinop agradece à Márcia por sua coragem em compartilhar essa experiência pessoal e inspiradora. Histórias como a dela nos lembram da importância do cuidado, da informação e da prevenção — pilares fundamentais para a saúde e o bem-estar de todos.

Dados do Inca

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (inca) o câncer de mama é o tipo mais incidente entre as brasileiras (excluindo o de pele não melanoma) e a principal causa de morte por câncer na população feminina. São estimados 73.610 novos casos em 2025 e, em 2023, foram registrados mais de 20 mil óbitos decorrentes da doença. A novidade da publicação está em consolidar e analisar dados atualizados de diferentes fontes do Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo identificar avanços, desigualdades regionais e gargalos na linha de cuidado.

Em relação às faixas etárias, o levantamento mostra uma tendência positiva: entre 2000 e 2023, houve redução proporcional na mortalidade por câncer de mama na população feminina de 40 a 49 anos.

Ao longo de 2024, o SUS realizou 4,4 milhões de mamografias, das quais 4 milhões foram exames de rastreamento em mulheres sem sintomas — mais de 1 milhão delas fora da faixa etária até então recomendada para esse tipo de procedimento (50 a 69 anos). Acesse o folheto atualizado Câncer de mama: vamos falar sobre isso?

Acesso

Todas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), são portas de entrada para o diagnóstico e tratamento da doença.

Fonte: Assessoria de Comunicação
Autor: Flávio Basilio / Previ Sinop

Fonte: Prefeitura de Sinop – MT

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