As mãos estão nos bolsos mas não para tirar dinheiro, comprar, gastar, consumir, como é habito dos habitantes desta que é apontada como a maior metrópole do mundo, na frente de Tóquio ou Nova York, segundo dados oficiais publicados em 2016.
As mãos estão nos bolsos para se proteger do frio e esperar dias melhores na economia brasileira, que vive dias de deflação,ou seja sem dinheiro para gastar..
Este tem sido o dia a dia dos paulistanos notadamente nesta semana tida como a mais fria dos últimos anos e especialmente nesta quinta feira, 20, como pode comprovar a reportagem do NX1.
Na Praça da Sé, marco zero da cidade, o costumeiro conglomerado de gente indo e vindo, que se verifica todos os dias, deu lugar a grandes espaços vazios, ocupados por solitários turistas ou moradores de ruas.
Mesmo no inteerior da secular igreja, de arquiterura medieval e teto ornamentado por vitrais e candelbros de grande beleza e expressão sacras, poucos se arriscam a fazer suas orações.
FRIO E COMEDIMENTO
E o que dizer das famosas Rua Direita, XV de Novembro, o Largo da Misericórdia, Rua Barão de Itapeninga, Praça da República… em que, habitualmente, não se consegue andar de tanta gente; agora quase vazias, com os persistentes vendedores clamando por seus clientes??
É o frio,não resta dúvida, que andou forte por todo o Brasil e pegou pesado na capital paulista, mas não é só isso.
Acostumado a "pular" cedo da cama, faça chuva ou faça sol, com frio ou com calor; é o fator econômico que está tirando os paulistano das ruas.Note-se que nas imediações do dia 20, as empresas fazem seus adiantamentes aos funciónários, os famosos "vales", e mesmo assim, as ruas estão vazias.
Até mesmo a sua mais famosa esquina, no cruzamento da Av. Ipiranga com a Av. São João, que inspírou Caetano Veloso a compor a sua bela homenagem à cidade, ostentava um acabrunhante vazio, as 11 horas da manhã, e com um sinal perturbudaor: o histórico e tradicional relógio do Citybank está parado. "Faz tempo que está asim" disse ao repórter o dono de uma banca de jornais próxima. Injustificável.
SÃO PAULO NÃO PÁRA
Mas engana-se quem pensar que São Paulo está parada. A alegria, a fé, o entusiamos, a busca por dias melhores continuam latentes e impulsionando a cidade, visível nos artistas de rua, que mostram seus talentos em troca de poucas moedas; nas equipes de reportagens de jornais e tvs, que buscam suas matérias na abundante e multi facetada realidade da cidade.
Nos trabalhadores informais, trabalhadores ambulantes; no grande mistério progressita que é São Paulo, dos irmãos Mário e Oswald de Andrade, dos baianos e nordestinos, coreanos e chineses, árabes e judeus, de Adoniran Barbosa e Paulo Vanzolini e de tantos povos e raças, e gentes….
Veja fotos do centro histórico da capital de São Paulo, feitas na manhã desta quinta feira, 20:
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