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‘Quero provar minha inocência’, diz Major investigado em morte de universitário em Nova Xavantina

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Major investigado em morte de universitário pede afastamento da PM

O major da PM Roosevelth Fabiano Escolástico, na condição de investigado em dois inquéritos que apura a morte do estudante universitário Renan Luna, de 22 anos, pediu afastamento da Polícia Militar. Em entrevista ao NX1, ele disse querer provar a sua inocência no caso: “Tenho convicção da minha inocência”. O afastamento tem prazo de 90 dias ou até a conclusão das peças investigatórias.

“Eu pedi o afastamento, até porque sou comandante aqui, então para que não tenha nenhuma dúvida eu resolvi me afastar até que tudo esteja esclarecido. Até porque podem dizer que eu estava tentando atrapalhar as investigações. Quero aguardar o fim disto tudo e provar minha inocência”, disse o major à reportagem.

Roosevelth ainda garante que todas as provas irão atestas a sua inocência: “A perícia, necropsia e todos os outros documentos vão provar como os fatos se deram. Não adianta eu ficar argumentando. Estou convicto da minha inocência e vou provar isto”, afirmou.

O afastamento do major, que teve início no dia 12 de abril, será de três meses, mas poderá ser estendido.

Segundo o comandante regional da PM em Água Boa, coronel Marcio Thadeu da Silva Firme, a medida tomada pelo major foi prudente e atende também uma série de recomendações da Justiça. "Ele está sob investigação em dois inquéritos. Diante disso, foi uma medida sensata até que o crime seja esclarecido."

Ainda conforme o comandante, afastamentos ou licenças são comuns nesses tipos de casos, pois é uma forma para que as investigações ocorreram sem qualquer interferência das partes. "A PM está apurando o envolvimento do major, que não responde mais pelo comando da Companhia em Nova Xavantina, e as investigações vão apontar se ele é inocente ou culpado. Por enquanto, não podemos prejulgar nada porque os inquéritos estão em cursos", conclui.

Ameaças

Fabiano Roosevelt Escolástico nega que o disparo que vitimou o estudante Renan Luna, tenha saído de sua arma. Ao NX1, o militar contou que depois da ocorrência, na qual três criminosos foram presos, ele e sua família vêm recebendo ameaças de membros da facção criminosa Comando Vermelho. 

O caso
 
A Polícia investiga se a morte do estudante Renan Luna, 22, atingido por uma bala perdida na madrugada de domingo (9), foi causada por disparos feitos da arma do Major ou de criminosos com quem ele trocou tiros no local. As peças militar e civil buscam esclarecer a morte do universitário. No momento em que Renan foi atingido, Escolástico havia se envolvido em uma ocorrência com Adriano Júnior Borges, Márcio Rodrigues da Silva e Leonardo Antunes Xavier da Silva, suspeitos de efetuarem vários disparos no local. O oficial também teria efetuados tiros de advertência, o que levantou suspeitas de que o tiro poderia ser de sua arma.

Os três acusados chegaram a serem presos pela Polícia Civil e também tiveram um revólver calibre 38 apreendido. O mesmo procedimento foi tomado em relação a arma do oficial que, posteriormente, foi anexada ao inquérito policial militar. Exames de balísticas foram requisitados para saber de onde partiu o tiros que matou o universitário. Em depoimento à polícia, o oficial negou que o tiro teria sido disparado de sua pistola, já que no momento da ocorrência, ele foi recebido à bala pelos suspeitos que se passavam por membros do Comando Vermelho.

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