Um processo que investigava a ausência de votos de uma candidata, por a mesma ter se afastado da campanha por motivos de doenças, tomou outro rumo após o vereador eleito Fernando Nicanor de Souza, o Fernandinho da Rádio (PSD), dar seu depoimento.
A audiência foi realizada nesta terça-feira (18) no fórum de Nova Xavantina e foram ouvidos os vereadores eleitos da Coligação Unidade Democrática II (João Bang, Fernandinho, Cezinha, Luismar e Edilson Caetano), o representante da coligação, Evaldo Euzébio e os suplentes da coligação.
De acordo com informações oficiais, o vereador Fernandinho abriu brecha para o Ministério Público requerer maiores detalhes no processo em que a Coligação Unidade Democrática II, é acusada de se beneficiar com candidaturas fictícias de mulheres para poder abrir vagas para candidatos homens na tentativa de burlar a Legislação Eleitoral.
Em seu depoimento, Fernandinho afirmou que uma mulher teria pedido dinheiro no início da campanha eleitoral, para ser candidata. No depoimento, o vereador disse que não conhece a mulher e negou ter lhe dado qualquer quantia em dinheiro para a mesma ingressar na disputa eleitoral. A mulher desistiu no meio da campanha; aumentando a suspeita do MP em desistência por ausência da suposta promessa de pagamento.
Com base nos depoimentos do vereador Fernandinho, o promotor eleitoral Dr. Wellington Petrolini Molitor requereu intimação para ser ouvida nos autos, a suposta mulher que havia pedido dinheiro ao vereador Fernandinho; à esposa do secretário de Obras, Carlinhos Pinheiro, a senhora Sandra Borges (PSL) e a intimação do presidente do PTB, José Altamiro (Nego).
A audiência foi interrompida por falta de intimações das testemunhas indicadas pelo Ministério Público. Na próxima audiência, além dos nomes citados acima, serão ouvidos todos os presidentes de partidos da coligação e as testemunhas de defesas.
Os outros vereadores negaram o envolvimento com a mulher que supostamente estava pedindo dinheiro em troca de sua candidatura.
Entenda o caso
Segundo o Ministério Público Eleitoral, a Coligação Unidade Democrática II, se beneficiou com candidaturas fictícias de mulheres para poder abrir vagas para candidatos homens, e com isso desequilibrou o pleito, na clara tentativa de burlar a Legislação Eleitoral.
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