O Grupo Agropecuária Fazenda Brasil, que tem seu escritório central da Cidade de Nova Xavantina, participou no ultimo 22/04 na Terceira Reunião Do Fórum Dos Países Da América Latina E Do Caribe Sobre O Desenvolvimento Sustentável (CEPAL), o convite partiu a ONU (Organização das Nações Unidas) por intermédio de sua agencia FAO (FAO, sigla do inglês Food and Agriculture Organization) que lidera esforços para a erradicação da fome e combate à pobreza. A empresa é a única do Brasil que participou do Fórum.
O seu lema, fiat panis, se traduz do latim, significando “haja pão”. O grupo AFB Agropecuária Fazenda Brasil, é referência na região na integração Agricultura – Pecuária, por meio de inovações e das melhores práticas e tecnologias disponíveis, com ênfase em governança e sustentabilidade.
O grupo possui 50 mil hectares, sendo 14 mil hectares destinados a agricultura para produção de soja, algodão e milho e 16 mil hectares para pecuária, com cerca de 40 mil cabeças de gado, Visibilidade do trabalho do Grupo AFB, se deu graças a um trabalho desenvolvido por Artemizia Moita, bióloga, gerente do setor ambiental do grupo.
Entre outros trabalhos Artemizia desenvolve uma trabalho voltado para a recuperação de áreas degradas em desenvolvendo um projeto com ações socioambientais objetivando ao mesmo tempo recuperar as suas Áreas de Preservação Permanentes Degradadas (APPDs), e trazer recursos para a população local.
A recuperação dessas áreas só foi possível graças à parceria com o Instituto Socioambiental (ISA) e a Campanha Y Ikatu Xingu – Associação Rede de Sementes do Xingu, com doze anos de existência, a acumula inúmeras histórias, desafios e vitórias.
Ao todo, já foram viabilizados a recuperação de mais de 6 mil hectares de áreas degradadas na região da Bacia do Rio Xingu e Araguaia e outras regiões de Cerrado e Amazônia. Foram utilizadas 221 toneladas de sementes nativas coletadas de 220 espécies diferentes gerando uma renda de R$ 3,4 milhões para as comunidades.
Os 568 coletores que fazem parte da Rede de Sementes do Xingu são responsáveis pela coleta, beneficiamento e armazenamento das sementes florestais nativas. Hoje a Rede conta com 15 núcleos de coletores de sementes em 18 municípios nas bacias do Xingu e Araguaia, abrangendo 14 Assentamentos Rurais, uma Reserva Extrativista na Terra do Meio (PA) e 17 aldeias de sete povos que vivem em quatro Terras Indígenas.
Em mais de uma década depois a experiência mostra como a produção de sementes florestais para a restauração de ecossistemas degradados pode constituir um caminho para valorização da biodiversidade com inclusão socioeconômica.
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