Um pastor de Nova Xavantina, que caiu no golpe dos milhões, fez vários depósitos em contas bancárias de uma quadrilha de falsários e estelionatários, aguardando um retorno milionário que até hoje nunca viu o cheiro do dinheiro, comentou em um grupo denominado “Queremos receber Peró”, que vai aguardar receber até dia 01 de dezembro sua quantia milionária.
Segundo o pastor, que ainda está com esperança em ficar milionário, se o dinheiro não cair na conta, dia 04/12, o mesmo irá denunciar e apresentar todos os comprovantes de depósitos realizados á vários corretores do esquema na Polícia Federal.
O pastor e outras dezenas de pessoas, entre eles, Advogados, professores, ex-secretário municipal, empresários, dona de casa caíram no golpe que era baseado na existência de uma suposta mina de ouro que foi explorada há muito tempo e cujos valores oriundos das comissões para a revenda estariam sendo repatriados e cedidos, vendidos ou até mesmo doados a terceiros, mediante pagamentos.
Muitas vítimas foram induzidas a investir em projetos cujos contratos não possuem lastro ou objeto jurídico plausível. Os investidores eram induzidos a depositar quantias para ter uma lucratividade de mais de 1.000%. Também eram falsificados documentos de instituições públicas federais na tentativa de oferecer credibilidade ao que era repassado às vítimas.
DENUNCIE
A Polícia Federal (PF) em Mato Grosso do Sul criou um formulário padrão para atender as cerca de 25 mil vítimas em todo o país do grupo suspeito de aplicar golpes que prometiam retornos milionários, acima de 1.000%, em investimentos que nunca existiram.Conforme a instituição, as vítimas devem baixar o formulário, por meio do link na página, imprimi-lo, preenchê-lo e depois assiná-lo, reconhecendo a firma em cartório. Se residirem em Campo Grande, devem entregar o termo na Superintendência Regional Polícia Federal na cidade, caso contrário devem remetê-lo pelos Correios ao órgão, no endereço: rua Fernando Luiz Fernandes, 322, Vila Sobrinho, Campo Grande, MS, CEP; 79110-503, aos cuidados do delegado que coordenou a operação, Guilherme Farias.
A PF orienta que as perguntas do formulário não devem ser apagadas no momento do preenchimento e que as respostas devem ser sempre apresentadas de forma objetiva e direta. A unidade orienta ainda as vítimas, que mesmo fazendo o termo de declaração que elas devem procurar a delegacia de Polícia Civil de sua cidade para registrarem um boletim de ocorrência contra o golpe. Para acessar o termo clique aqui!
O MENTOR
O mentor do golpe era Sidinei dos Anjos Peró, conhecido como Dr. Peró. Ele afirmava ser juiz arbitral. Contudo, era só fachada. “Juiz arbitral é um cargo que não existe. Um árbitro existe em Câmaras de negociação, não é um cargo público. O que eles queriam era status”, afirma Guilherme Guimarães Farias, o delegado que conduz as investigações.
Foi Sidinei quem decidiu chamar pastores evangélicos para vender esses aportes de sua operação aos fiéis das igrejas.
VEJA VÍDEO DO FANTÁSTICO
Comente abaixo: