O progresso traz consequências, todos concordam, e para isso temos que estar preparados, se quisermos avançar em nossa evolução individual e coletiva. No caso das cidades, o progresso traz no seu bojo novos enfrentamentos que tem que ser feitos sob pena de truncar o processo na raiz.
É o caso de Nova Xavantina, que adentrou numa nova e ao que tudo indica definitiva fase de sua história com a reabertura do frigorífico local pela empresa Marfrig S/A, que lhe está proporcionando a ascenção a um novo patamar de giro de capital, fazendo inflar o comércio, as atividades econômicas e o dia a dia de pessoas e empresas, pequenas, médias e grandes, alterando para melhor a rotina da cidade.
FILAS
Uma das consequências mais imediatas no processo, é o surgimento de filas onde antes não havia, a não ser em datas específicas do mês, nos dias de pagamento. Hoje, em qualquer dia da semana ou do mes, as filas se esticam e lotam recintos principalmente do setor financeiro, onde bancos e a casa lotérica local não conseguem atender em tempo satisfatório ao fluxo de clientes.
Ainda que esta situação se verifique também em supermercados e nos comércios de grande giro de usuários, é no setor financeiro onde se verifica a existencia do gargalo. Na Casa Lotérica por exemplo, as filas estão chegando quase no prédio da Escola Geração 2.000, isso todos os dias e em qualquer hora.
"Começou a partir deste mês, até o mês de agosto não estava assim" disse Sérgio Yamamoto, concessionário do serviço, que não sabe como resolver o problema.
LIMITAÇÕES
Falando ao site NX1, Sérgio disse que não há como expandir a prestação do serviço dentro do atual imóvel em que a casa funciona, pois a planta é determinada pela Caixa Econômica Federal, que no seu caso, impede de colocar mais caixas por exemplo, no espaço vazio do interior da loja.
A solução seria mudar de endereço, para um imóvel mais amplo, que segundo ele, não pode ser longe dos bancos, por causa da segurança no transporte do dinheiro.
No caso de mudança, Sérgio explicou que a planta tem que ser adptada para a CEF aprovar, tipo, construção de banheiros, acesso aos cadeirantes, etc. Por enquanto ele não encontrou a solução, nem um imóvel para o qual possa se mudar.
"Eu sinto o problema, gostaria de resolver, vejo a fila, o sofrimento das pessoas, o tempo que elas perdem aqui, mas infelizmente estou de mãos atadas" disse o concessionário, que procura um local e uma parceria com o poder público para resolver a demanda.
Também nas agencias locais do BAnco do Brasil e Bradesco o problema se agrava. O recinto interno de atendimento do Bradesco por exemplo, estava intransitável, no início desta semana, tanto quanto no Banco do Brasil, e não só pelo retorno dos feriados. A situação se repete quase todos os dias.
"Estamos procurando soluções" disse o concessionário da Casa Lotérica, que já levou o problema para os vereadores, na administração passada. "De minha parte, tenho todo o interesse de resolver o problema" disse Sérgio.
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