NOVA XAVANTINA
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Plano Municipal de Saneamento Básico é apresentado a população de Nova Xavantina

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Historicamente os municípios mato-grossenses apresentaram precárias condições de saneamento, mas hoje a evidência da penúria tornou-se rotineira e dramática. Em Nova Xavantina, uma pequena parte da população padece com a trágica realidade, porém as mais carentes sofrem com malefícios à saúde e a degradação das condições de vida na cidade.

Em Nova Xavantina, estudos mostram que não há universalização da distribuição de água potável, em vários deles a qualidade da água distribuída é questionada pela população; a maioria da população não é servida por sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário; nem todo o resíduo sólido domiciliar produzido é coletado, não existe disposição em aterro sanitário, os resíduos são depositados a céu aberto nos chamados “lixões”; no período de chuvas a população, especialmente em áreas periféricas, sofre com a falta de drenagem de águas pluviais.

O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) – proporciona a criação de mecanismos de gestão pública da infraestrutura do município e deve contemplar os quatro componentes do setor: abastecimento de água; esgotamento sanitário; manejo de resíduos sólidos e de águas pluviais.

Segundo prefeito João Batista Baz, o plano deve abranger todo o território do município, suas áreas urbana e rural, inclusive áreas indígenas, quilombolas e assentamentos.

“Não podemos continuar perpetuando agravos à saúde pública e ao meio ambiente; resolver a questão é imperativo.O município deve compreender a importância do PMSB, etapa fundamental para o planejamento do setor, estabelecer estratégias de ação, exigir comprometimento dos governos estadual e federal, especialmente no suporte à implementação de programas e projetos definidos pelo Plano. Se tal responsabilidade não for assumida, estaremos todos em falta com as futuras gerações, que receberão terrificante herança.”, disse.

O PMSB, instrumento de planejamento e de gestão dos serviços públicos de saneamento básico – água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana – é realizado em convênio da Funasa, UFMT, governo do Estado, em parceria com a AMM e abrange os municípios com menos de 50 mil habitantes.

Além de contemplar o diagnóstico da situação municipal também leva em conta seus impactos na qualidade de vida da população e aponta para os serviços necessários nos próximos 20 anos, com metas e objetivos  que irão definir as ações necessárias para um município saudável.

Todo o trabalho vem sendo feito com participação da população por meios de dois comitês o de Coordenação e o Executivo.

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