A necessidade de implementação de medidas de segurança para conter a criminalidade em Nova Xavantina, será tema de audiência pública, hoje, quarta-feira, 23, na câmara municipal. Além de representantes das polícias Civil e Militar e de moradores, participarão o Conselho de Segurança – Conseg, CDL, Poder Judiciário, Ministério Público, vereadores, o prefeito João Cebola, representantes dos setores lojista, hoteleiro, bares e restaurantes.
O objetivo da audiência é ouvir os entes diretamente envolvidos ou afetados pela violência em Nova Xavantina. “A discussão tem de ser ampla porque se trata de um fenômeno com grande diversidade de causas. Queremos possibilitar, à sociedade, a oportunidade de mostrar para os poderes responsáveis da segurança, que estamos com medo. Estamos aflitos. Precisamos de uma resposta rápida para dar um basta na criminalidade em nosso município”, disse o prefeito.
Já estão confirmadas as presenças do Diretor das Delegacias do Interior da Secretaria de Segurança Púbica do Governo de Mato Grosso, Walfrido Franklin Nascimento; do Comandante Regional da PM de Água Boa, Coronel Jorge Tadeu e autoridades das policias civil e militar de Nova Xavantina, além de advogados e da população em geral, em especial, aqueles que já sofreram assalto ou qualquer tipo de violência.
A HORA É ESSA
"A participação da população vai ser fundamental" disse o prefeito João Cebola à imprensa local, em entrevista coletiva concedida na tarde desta terça feira, 22, em seu gabinete.
"Convocamos a todos aqueles que já foram humilhados, torturados psicologicamente, aterrorizados pelo meliantes, a irem na Audiência prestar o seu depoimento, falar, expor o problema, pois estarão diante de autoridades que podem tomar medidas para mudar ou amenizar o quadro" disse o prefeito.
Empenhado e entusiasmado com a realização da Audiência, que para ele é uma excelente oportunidade para encaminhar soluções para o setor, Cebola discorreu sobre um dos grandes problemas atuais, que faz com que os presos pelas policias civil e militar, sejam soltos quase que instantaneamente, graças às brechas existentes na Constituição Federal, que favorecem a soltura dos bandidos.
"O problema está na fase de produção de provas, que se chama tecnicamente de "instrução" do inquérito. Neste período, se as provas de acusação não forem robustas, de forma a não deixar dúvidas para o Magistrado sobre a culpabilidade do réu, qualquer advogado minimamente informado pode soltar o preso, aproveitando-se desta lacuna" chamou atenção o prefeito Cebola.
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